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Eleições, fake news e segurança de dados

Fonte: Jornal de Brasília

3 de fevereiro de 2022

Com as eleições presidenciais no Brasil se aproximando, retorna o debate sobre a disseminação de fake news, assim como a cobrança de que autoridades no assunto tomem atitudes a respeito do tema. Em todo o mundo, o número de ataques cibernéticos semanais aumentou 40% em 2021, na comparação com o ano anterior, segundo relatório da Check Point Research, empresa de inteligência em cibersegurança. Segurança de dados se tornou palavra de ordem no Brasil, onde o que mais surpreendeu foi a onda de ataques cibernéticos a instituições, como o casos do Conecte SUS, do Ministério da Saúde.

Para Luiza Leite, advogada especialista em segurança da informação, e CEO da startup Dados Legais, responsável por auxiliar empresas no compliance com a LGPD, em período de eleição, fica ainda mais evidente, a necessidade de transparência dos critérios utilizados para análise do conteúdo do usuário que é alvo potencial de denúncias.

O Twitter (de social e um serviço de microblog) implementou um botão para denúncia de fake news. Eles alertam, ainda, para o risco de ações orquestradas com o objetivo de derrubar conteúdo de adversários. Há quem elogie a ferramenta e aponte que contribuirá para o combate a desinformação relacionada a temas como a pandemia da Covid-19 e as eleições no Brasil. Segundo o próprio Twitter, as eleições de 2022 pesaram para implementar logo a medida no país.

Por outro lado, as incertezas a respeito de quais conteúdos serão restringidos ou retirados do ar e como serão filtradas as denúncias ligaram o alerta de advogados.

“O botão anti-fake do Twitter é um bom passo para o combate a fake news nas redes sociais. Se antes não existia um canal de denúncia, hoje com o botão pode-se dar início a uma triagem e análise do conteúdo postado evitando a disseminação de conteúdos enganosos. Contudo, é importante ressaltar a necessidade de critérios e procedimentos objetivos de análise deste conteúdo, a fim de evitar ataques ou descriminação dos usuários”, completou Luiza.

Confira matéria no Jornal de Brasília

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