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Pós-pandemia: consumo de conteúdo e preocupação com desinformação crescem

Fonte: Meio e Mensagem

22 de novembro de 2022

DoubleVerify indica tendências sobre conteúdo, streamings, percepção de anúncios e da associação das marcas com desinformação

A partir de uma pesquisa com 16 mil consumidores globais de 18 países, a DoubleVerify constatou que o interesse por conteúdo, que aumentou durante a pandemia, segue em crescimento.

Dos entrevistados, 55% gastam mais tempo diário consumindo conteúdo em relação ao passado. O número é 70% na América Latina. Essa quantiaainda deve aumentar, tendo em vista que 27% esperam passar mais tempo nas mídias sociais no próximo ano. O número é maior entre a população de 18 a 24 anos (41%).

O hábito é a forma como 45% deles encontraram de se divertir sem novos custos em tempos de inflação alta.

Globalmente, 55% dos entrevistados se tornaram usuários de novos streamings digitais este ano. O número também é maior na América Latina: 72%. As movimentações que Netflix e outros players fazem para criar novas versões de assinatura mais baixa com publicidade é válida, tendo em vista que 59% estão abertos a assinar streamings de valor mais baixo em troca de ver anúncios.

Percepção dos usuários em relação à anúncios

A pesquisa também buscou mapear os hábitos em relação à publicidade. Os entrevistados dizem ver entre um a 50 anúncios diariamente. Mas nem todas essas mensagens são absorvidas. Dos consultados, 66% são mais propensos a se atentar ao anúncio se a peça capturar seu interesse em até cinco segundos.

Outro indicativo que torna o anúncio mai atrativo é se a peça for relevante para o conteúdo visualizado, ou seja, esteja dentro de um contexto.

Como a desinformação impacta as marcas

desinformação é um problema da sociedade e, portanto, inclui as marcas. No relatório, 61% dos entrevistados disseram que são menos popensos a adquirir produtos ou serviços de uma marca se a vissem próximas a um conteúdo que eles consideram uma desinformação. A porcentagem é maior na América Latina: 68%. Já 69% valorizam empresas que lutam ativamente contra essa questão.

Confira matéria no Meio e Mensagem

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