Home / Como o novo marco da radiodifusão impacta o mercado?

Como o novo marco da radiodifusão impacta o mercado?

Fonte: Meio e Mensagem

15 de junho de 2023

Em 10 de maio deste ano, o Ministério das Comunicações (MCom) anunciou uma série de medidas para o fortalecimento da radiodifusão no Brasil.

Dentre essas medidas,  está a elaboração de novo marco legal para o setor.

Por isso, a partir de trabalho realizado pelo Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias das Comunicações (CCOM) da Universidade de Brasília, o MCom consolidou um conjunto de normas para o segmento.

O Diário Oficial publicou as normas em 7 de abril por meio da Portaria de Consolidação MCom Nº 9.012, de 5 de abril de 2023.

Portanto, o documento tem como objetivo incentivar o cumprimento das regulamentações, além de reduzir o número de condutas irregulares realizadas por empresas do segmento.

Segundo o secretário de Comunicação Social Eletrônica do MCom, Wilson Wellisch, a fiscalização pode gerar ambiente melhor para as empresas de radiodifusão.

“É muito importante destacar, contudo, que a fiscalização responsiva não implica em flexibilização dos regramentos do setor”, afirma Wellisch.

“Pelo contrário, essa abordagem busca garantir a efetividade das normas por meio de uma fiscalização mais inteligente e eficiente que leve em conta as particularidades de cada empresa e de cada situação”, diz.

Quais são os impactos do marco legal para a radiodifusão

Em termos gerais, um dos principais impactos para o segmento de radiodifusão pode levar à modernização das regras e da fiscalização, tendo em vista que a atual legislação é de 1960.

Na época, ainda não existiam muitos dos meios de comunicação que são mais populares atualmente.

Para Rodolfo Salema, diretor jurídico da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), essa regulamentação antiga limita e tem um viés restritivo, pois foi desenvolvida com base em premissas da época.

“Na prática, a atual legislação impõe à mídia tradicional um pesado ônus em termos regulatórios e financeiros, que limitam receitas e impedem algumas inovações”, afirma o diretor.

Por isso, afirma, essas medidas ajudam a construir políticas públicas que podem desburocratizar e simplificar as regras aplicáveis à radiodifusão.

Além disso, as medidas conseguem corrigir questões relacionadas aos ambientes digitais que também fazem parte dos meios de comunicação.

Outro ponto a ser abordado é o que envolve questões de publicidade.

Um exemplo que aconteceu recentemente foi o decreto das diretrizes da TV 3.0.

Assim, pelo documento, os objetivos das diretrizes se destinam à melhoria da experiência com relação à TV.

Portanto, o novo marco da regulamentação de radiodifusão é uma portaria desse decreto.

Ademais, no caso do rádio, a propósta do MCom é estabelecer regras para sobre fiscalização responsiva, que é um modelo regulatório baseado em punições.

“É extremamente urgente e necessário buscar medidas para gerar celeridade na análise de processos administrativos em trâmite nos órgãos reguladores, simplificar regras de produção, programação e de ordem societária das emissoras”, explica Salema.

Confira matéria no Meio e Mensagem

Voltar para Início

Notícias Relacionadas

Estudo mostra o impacto da publicidade no avanço da economia
Estudo "O valor da publicidade no Brasil", iniciativa da ABAP com apoio do CENP, realizado pela Deloitte, mostra que cada real investido em publicidade em 2020 gerou R$ 8,54 para a economia brasileira.
Prefeitura de São Paulo sanciona lei de naming rights em espaços públicos
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou nesta quarta-feira, 13, a lei que permite a cessão de naming rights de bens e equipamentos públicos, como escolas e hospitais, a empresas privadas, mediante pagamento. A lei foi publicada nessa quarta-feira, 13, no Diário Oficial. A Lei 18.040/2023 é de autoria dos vereadores Cris Monteiro (NOVO-SP), Fernando […]

Receba a newsletter no seu e-mail