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E o modelo híbrido venceu a batalha

Fonte: Terra

13 de dezembro de 2022

As empresas e os funcionários perceberam que nenhum extremo é produtivo

Participo de entidades de propaganda desde o início dos anos 1990 – Fenapro, Sinapros, APP Brasil, Abap, entre outras. Faço palestras sobre gestão em vários estados desde então. Em 2011 lancei meu primeiro livro, “Pequenas agências, grandes resultados”, com foco em gestão em propaganda.

Nas palestras, sempre abordei o tema home office e flexibilização de horário.

Por muito tempo, ninguém compartilhava da ideia. Ou por ser um tema ainda pouco desenvolvido, pela tecnologia ineficiente ou mesmo, o que acredito mais, pela cultura brasileira do velho ditado “É o olho do dono que engorda o boi”.

No meu segundo livro, “Abri minha agência, e agora?”, lançado no início de 2013, escrevi duas páginas sobre o assunto, que transcrevo aqui:

“[…] Vai se dar bem quem partir para um conceito operacional totalmente diferente do atual, que priorize a velocidade na entrega, diminuindo o prazo e eliminando etapas entre o briefing e a veiculação. Revolucionando com equipes trabalhando em casa, por exemplo. Home office. Por que não? O que faz a maioria das pessoas no escritório? Mais da metade do tempo estão na frente de um computador respondendo correios eletrônicos, Whatsapp, checando informações, preenchendo planilhas ou relatórios, atendendo telefone etc. Nada que não possa ser feito em casa.

Hoje, com tanta tecnologia, não há justificativa para exigir que um funcionário perca quase três horas por dia no trânsito, no caso de São Paulo, para ir ao escritório e depois voltar para casa. Grandes multinacionais operam a distância há muitos anos, pois seria impossível reunir equipes tão distantes umas das outras. Em países como os Estados Unidos, já é comum o trabalho em casa. Hoje é possível fazer conference calls até por meio do celular e todo laptop tem câmera para se interagir. Imagine a motivação dos funcionários podendo trabalhar em casa? A produtividade aumentaria.

Para a empresa, é uma grande economia de custo com espaço e despesas indiretas como vale-refeição, vale-transporte, horas extras e, ainda, a possibilidade de pagar até um salário menor, já que o funcionário terá menos custos e menos desgaste também.

Confira matéria no Terra

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