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Como a pós-produção tem ampliado a atuação com novas operações e ferramentas

Fonte: Propmark

23 de março de 2023

Sem os processos de pós-produção e todas as ferramentas que envolvem esse importante braço em uma campanha publicitária seria quase impossível uma produção sobreviver.

Apenas a gravação sem edição não é suficiente para criar um filme de sucesso. Um vídeo ou filme bem produzido depende de muitos processos que ocorrem depois da filmagem. Portanto, a pós-produção é uma arte, cujo processo torna um vídeo lógico e chamativo. Nem sempre um estúdio de pós-produção é independente.

A Great, por exemplo, atua há 15 anos no mercado em animação e pós-produção. O grande diferencial dela, segundo Henrique Campos, sócio e fundador da empresa, é a capacidade de pensar em multiformatos e no processo como um todo, com excelência na entrega.

Com sede em São Paulo e escritório no Rio de Janeiro desde 2013, tem também operações em Lisboa e Miami, desde 2022. “A ideia é servir a América Latina e a América do Norte”, afirma Campos.

A Great começou com uma ilha fixa na Publicis (São Paulo e Rio) para atender demandas internas da agência. Com o tempo, conforme a própria empresa, abriu o leque e passou a atender outras agências, como DPZ, DM9, Binder, Artplan e NBS. Hoje, além de atender agências, a empresa de finalização atua diretamente junto aos clientes, como TIM.

A Great cuida de toda a parte de pós de uma produção audiovisual. No caso das agências, as demandas internas vão desde um videocase até um “monstro”, entre outras frentes no que diz respeito a pós.

Já para TIM, os trabalhos são para jobs como PDV, tutoriais e OOH. A empresa é focada em 3D, ilustração, VFX, motion, edição e outros processos que englobam a pós-produção.

Conta com um time técnico e criativo, que tem conhecimento em pós-produção. “Só para a TIM, a Great tem dez profissionais”, diz a head of sales & business Andrea Gallucci.

A Liquor, outro estúdio especializado em pós-produção, surgiu há quatro anos e, segundo a head Livia Piassa, no primeiro ano o foco foi oferecer ao mercado sessões de color grading em tempo real com coloristas internacionais numa sala, na Vila Madalena (SP), montada para receber diretores, fotógrafos e configurada para o trabalho com coloristas em quase todas as latitudes do mundo.

“Já no segundo ano, a Liquor passou a ter um time completo para atender todas as competências de pós-produção, sendo acessada de forma parcial ou de ponta a ponta”, revela. Livia afirma ainda que desde o primeiro dia de trabalho a Liquor opera remotamente com o time espalhado pelo mundo.

“Desenhamos um fluxo de trabalho remoto totalmente eficiente, por isso, na pandemia, não precisamos fazer mudanças no nosso workflow. Uma ansiedade a menos para esse período sombrio. Pós-pandemia continuamos remotos, e a sala continua pronta para receber artistas e colegas que precisam de um espaço para o trabalho presencial, apresentações ou para sessões com nossos artistas”, diz.

Andrea também comenta o impacto que a pandemia teve sobre o trabalho da Great. Conforme palavras dela, a atividade ganhou nova dinâmica. As demandas dos clientes desaguaram em 2022, que “veio com tudo”. “Foi um ano muito bom, bem movimentado. Crescemos 15%”, fala, acrescentando que este ano vão buscar ampliar o negócio em 20%.

Ela diz ainda que tanto trabalham para produtoras e agências – WMcCann, Publicis, Artplan e Havas –, como também para anunciantes, entre eles, além da TIM, Santander, Ambev, Itaú e Carrefour.

Diferencial
Sobre ser independente, Livia declara que a possibilidade de ouvir os clientes e poder adaptar as entregas ou fluxos de trabalho de uma forma ágil
é um dos maiores diferenciais da Liquor.

“Como estamos no meio de uma transformação em vários segmentos, e na comunicação não é diferente, entendemos que somente sendo independentes conseguiremos responder rapidamente às mudanças, o que nos deixa à frente dos concorrentes que seguem processos tradicionais, geralmente são mais rígidos”, analisa.

A Liquor, segundo a sua head, trabalha para os principais clientes das principais agências do Brasil. “Africa, AlmapBBDO, David, Galeria, Gut e muitas outras nos confiam filmes de clientes como McDonald’s, Skol, HP e Burger King, entre outros. Através da Santa Transmedia, temos um fluxo muito grande de trabalho com a Globo, atuando desde o início da nossa operação com eles em diferentes projetos. A Motorola, cliente da Magma, também é bastante frequente na casa”, conta.

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