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26 de abril de 2022
Em um período marcado por mudanças abruptas, incertezas e receio do futuro, é possível chegar a uma conclusão: o mercado publicitário baiano segue se adaptando e movimentando a economia do estado.
E essa percepção não é apenas minha, o Censo Agências, realizada com apoio da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) e Sinapro Bahia, apontou que para 52% das empresas de publicidade, o mercado em 2022 está parcialmente reaquecido após as duas primeiras ondas da pandemia de Covid-19. Já 34% do setor entende que o reaquecimento é total.
De janeiro a dezembro, foram R$ 295 milhões investidos em mídia pelas agências baianas, segundo levantamento do Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário. E esse investimento tem um efeito cascata, gerando empregos não apenas nas agências, mas também nos demais setores produtivos que vão além da indústria da comunicação.
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério da Economia, existem 196.310 pessoas empregadas diretamente no setor da publicidade no Brasil. A região Nordeste concentra 13,5% dos postos de trabalho.
Entre os empregos diretos no setor, o segmento das atividades de televisão aberta demonstrou ser o mais representativo, com cerca de um quarto do total de postos de trabalho. De forma indireta, são 239.060 pessoas empregadas no Brasil.
A publicidade impulsiona a atividade econômica e o consumo, beneficiando empresas as anunciantes, e também toda a sociedade que é impactada pelas campanhas. Mesmo a propaganda comercial pode ser canal para divulgar e consolidar bandeiras importantes para a sociedade.
É preciso ressaltar também o forte impacto para a sociedade ao apoiar a divulgação de informações relevantes aos consumidores, fomentando a liberdade de imprensa por meio da geração de receita para veículos de comunicação e o financiamento de eventos culturais e esportivos.
Em todo o país, os investimentos em compra de mídia seguiram uma tendência de crescimento. Com um desempenho sustentado entre os principais mercados, o país figura entre os que mais investem em publicidade no mundo: em 2019, o Brasil apareceu em 7º lugar no ranking global
E entre 2001 e 2020, a taxa de crescimento anual composta dos investimentos em publicidade foi de 4,5% acima da inflação do período, segundo levantamento do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP).
As transformações nas preferências dos consumidores continuarão ocorrendo, assim como nas estratégias de produção e entrega publicitária e nos controles aplicados à publicidade, por isso as empresas do setor devem continuar se adaptando e encontrando novas formas de comunicar as mensagens importantes para os clientes e para a sociedade baiana.
Confira matéria no jornal A Tarde
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